quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Minha lista de melhores jogos de 2014

Como todo final de ano, mais uma lista de melhores jogos de 2014. Mas dessa vez vou pra um lado mais pessoal e contar quais foram os meus jogos preferidos, não somente os lançados neste ano, e não necessariamente na ordem de importância.

1 – Shovel Knight

Finalizei duas vezes, tanto no Wii U quanto no 3DS. Sou retrogamer e muito fã de 8 bits, e esse jogo conseguiu reunir tudo o que eu aprecio em um game: trilha sonora excelente, alta dificuldade, elementos de jogos 2d clássicos (Metroid, Castlevania, Megaman, Super Mario) e boa jogabilidade. Típico de jogo que você começa e não consegue mais parar. Estou torcendo muito por uma continuação.


2 – Dark Souls 2

Já se tornou uma das minhas franquias preferidas. Desde Demon’s Souls esta série vem mantendo a qualidade dos jogos. Dark Souls 2 só melhorou o que já era bom. A experiência online é uma das mais originais que já vi em jogos de RPG, dificuldade absurda porém desafiadora no nível certo. Inimigos originais e DLCs excelentes. Acho que o modo de combate foi o mais interessante que vi nos jogos atuais, aproveitando alguns elementos clássicos de combate em terceira pessoa já presentes em muitos jogos, com a diferença que cada movimento deve ser bem calculado ou poderá ser fatal.


3 – GTA V

Sim, de novo! GTA V é simplesmente sensacional. Um dos melhores jogos já feitos na história dos vídeo games. Merece nota 10. Interessante como a rockstar consegue fazer o jogo ser totalmente interativo e cinematográfico, com 3 protagonistas extremamente carismáticos e cheios de personalidade. Os dubladores estão de parabéns, a trilha sonora é repleta de ótimas músicas e a história nem se fala, perfeita e cheia de reviravoltas. Joguei a versão dos novos consoles como se estivesse jogando pela primeira vez e nem senti que estava jogando tudo de novo.


4 – Mario Kart 8

Pra mim o melhor jogo de corrida que existe. Não há um jogo dessa série que seja ruim, e nesta versão a Nintendo conseguiu fazer uma obra prima. Belos gráficos, excelente jogabilidade, muitas pistas, diferentes modos de jogo e muitas customizações entre veículos e personagens são algumas das principais características do jogo.


5 – South Park: The Stick of Truth

Me surpreendi muito com esse jogo, pois demonstrou ser um RPG de qualidade, usando todo o humor único da série, conseguindo reunir grande parte dos personagens marcantes. Estava duvidando da qualidade antes de jogar pois é comum jogos baseados em filmes ou séries serem ruins, mas South Park provou exatamente o contrário. É como se você estivesse assinstindo um grande episódio da série, totalmente interativo.


6 - Far Cry 4

Sem dúvida o melhor FPS da atualidade. Eu tinha certo preconceito com esse jogo até o 2, por isso demorei a jogar o 3. Depois que implantaram a liberdade do mundo aberto, junto com a grande quantidade de coisas pra fazer no mapa, Far Cry se tornou uma das franquias mais amadas por mim. Tirando alguns bugs que só a Ubisoft sabe fazer, principalmente no modo online, é recomendadíssimo.




Bons jogos que lançaram em 2014 e ainda não joguei: Bayonetta 2, Dragon Age Inquisition, Middle Earth: Shadow of Mordor e Captain Toad Treasure Tracker.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Shovel Kight

Wii U, 3DS e PC. Yacht Club Games - 2014



Boa noite meus amigos!

Aqui estou eu novamente para lhes falar um pouco sobre esse excelente jogo que é o Shovel Knight. Antes de mais nada gostaria de mandar um grande abraço aos meus amigos Edivaldo Batalha, Bruno Silva e Helder Linhares que me fizeram sentir orgulhoso quando mencionaram terem lido e elogiado as poucas postagens que fiz aqui séculos atrás... Isso fez com que eu deixasse a preguiça um pouco de lado e escrevesse sobre algo interessante. Eis que resolvo adquirir este jogo pro meu Wii U, confesso que fui pego de surpresa, pois não havia visto nada sobre ele até seu lançamento, e o que me chamou atenção foi seu apelo totalmente 8bits e exclusividade pros consoles Nintendo. 

Sempre fui apaixonado por jogos 8 bits, fiquei muito feliz quando foram anunciados Mega Man 9 e 10 pros consoles atuais exatamente como eram no Nintendinho, ainda mais se tratando de Mega Man, uma das minhas franquias preferidas. Acho isso um verdadeiro presente aos fãs saudosistas pelo sentimento nostálgico ao mesmo tempo que somos apresentados a uma aventura inédita. Dou total apoio a esses tipos de lançamentos... E o que tem de tão especial o Shovel Knight?


Pra começar, o jogo me conquistou já no trailer... Nota-se uma semelhança muito grande com Megaman logo de cara, com pitadas dos jogos de plataforma como nosso querido Mario Bros, elementos de Zelda, Castlevania e até algumas influências de coisas mais atuais, como a série Souls. Apesar de todas as semelhanças, o jogo não deixa de ter suas características próprias e não parece ser uma cópia descarada de algum jogo consagrado.

Você é Shovel Knight, um cavaleiro que ao invés de uma espada, usa uma PÁ!!!!! Objeto que lhe é muito útil não só como arma, mas como instrumento para procurar tesouros nas fases. Sua missão é acabar com o mal da Feiticeira malígna e salvar seu amor Shied Knight, que está sob encantamento. Pra isso você deve percorrer todo o mapa lutando contra terríveis monstros e derrotando os cavaleiros pertencentes à Order of No Quarter.

O mapa principal é no maior estilo Mario 3. Nele se encontram todos os levels e vilarejos nos quais você precisará visitar algumas vezes para comprar itens e evoluir seu personagem. Todos os tesouros coletados nas fases são convertidos em dinheiro.


A dificuldade é variável, começa até tranquilo mas alguns pontos necessitam de uma boa habilidade com joystick. Os últimos levels o deixarão bem irritado... típico dos jogos 8bits. Talvez esse seja um dos charmes do jogo... e nem pense em morrer, pois irá perder parte do seu dinheiro. Aí vem a semelhança com a série Souls: você não perde o dinheiro logo de cara, ele ficará no local de sua morte como sacolas flutuantes para que seja recuperado, porém se morrer no caminho... já era!



A trilha sonora eu diria que é perfeita, composta por Jake Kaufman com uma pequena contribuição de Manami Matsumae, este que é nada mais nada menos que o compositor de Mega Man. As músicas são na maioria animadas e ficam grudadas na sua cabeça, sem serem enjoativas... muito pelo contrário. Eu diria que são belas composições com arranjos geniais.

Shovel Knight tem um tempo de jogo agradável, levei em torno de sete horas e meia para terminar, sem jogar o New Game Plus. O jogo foi sucesso de crítica e considerado um dos melhores jogos de 2014 até o momento pra IGN e por mim eheheheh.

Pra quem é fã de jogos difíceis e visual retrô, recomendo muito esse jogo. Dou fácil nota 10 pra ele.


sábado, 28 de setembro de 2013

Memórias...

Boa noite galerinha! Já estava mais do que na hora de atualizar isso aqui. A preguiça level 98 não estava deixando, no entanto, li um texto muito interessante no site da IGN que despertou minha vontade de escrever. Como jogador saudosista, colecionador e viciado de plantão, me identifiquei imediatamente com o conteúdo.

Você alguma vez já se pegou revendo um jogo e automaticamente lembrou de vários momentos de sua vida? Então, assim como existem vários elementos que nos trazem boas memórias, tais como uma música, um perfume, etc... os games podem nos trazer sentimentos parecidos, talvez seja esse um dos grande motivos que nos fazem querer jogar de novo todos os jogos que uma vez dedicamos horas de nossas vidas em busca da simples diversão.

As vezes me pergunto por que gosto tanto de video games e nem percebo que a resposta está bem na minha cara: além de me proporcionar entretenimento, possibilidade de interpretações de personagens, simulações, superação de desafios propostos, desenvolvimento de raciocínio, conhecimento de Histórias (reais e fictícias) etc... o video game traz esse sentimento tão bom de recordação, e de uma forma bem ampla, envolvendo pessoas, comidas, eras e até condições climáticas. Vou citar alguns exemplos:

Recentemente joguei novamente "The Legend of Zelda: Ocarina of Time" e enquanto jogava, lembrava de alguns anos atrás, no meu período de férias escolares, em uma manhã chuvosa, na minha antiga casa, antigo bairro, com uma xícara de café com leite e bolachas cream cracker e alguns primos acompanhando minha saga por Hyrule. Automaticamente fui "viajando" nessa nostalgia e senti muitas saudades daquela época. E quando vi novamente Medal of Honor: Allied Assault, é claro que lembrei de muitas "gazetadas" nas aulas de "Comunicação e Expressão" do meu curso de Engenharia de Computação, onde metade da turma se reunia na Lan House pra rolar aquele tiroteio regado a palavrões em altas tonalidades de voz. E quando joguei Final Fantasy VII? passava madrugadas e madrugadas aumentando o level dos personagens pra matar aquela FDP da Emerald Weapon. Mortal Kombat 2? depois de jogar a tarde inteira com primos, costumávamos ir até o comércio próximo comprar uma garrafa de coca-cola e Cheetos para depois, é claro, jogar mais ainda. Ou aquelas partidas de International Super Star Soccer, onde reuníamos toda a galera pra disputar um campeonato (até meu pai). Bons tempos... Eu poderia ficar a noite inteira escrevendo memórias, pois são muitas...

É comum relacionar objetos, pessoas, fotos e muitas outras coisas com boas lembranças. Mas pelo menos nas minhas, os video games ocupam uma boa parcela delas.

E você? Tem alguma estória interessante para contar? conte no espaço destinado a comentários.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Minha humilde coleção de Video Games

Fala galera, depois de 2.357 anos eu resolvi fazer uma nova postagem, e desta vez bem especial. Sempre me deparava com perguntas do tipo: "Quantos video games você tem?", "Quais jogos que você mais gosta?", então resolvi deixar de preguiça, reuni tudo quanto foi material e bati algumas fotos da minha amada coleção. Tentarei fazer uma descrição de todos os itens, e explicar um pouco sobre os que mais gosto.




Bem, pra começar essas três fotos representam todos os video games que tenho (com exceção do Playstation2 que esqueci de tirar da caixa) sobre a bancada de meu quarto. Na fileira de baixo, os consoles são:

1- Super Nintendo Baby
2- Super Nintendo (pintado de preto por mim mesmo, ficou uma bosta mas vai ser melhorado)
3 - Nintendo 64
4 - Xbox360 Elite
5 - Sony PSOne
6 - Sony PSP
7 - Sony PS Vita

Na fileira de cima:

8 - Nintendo DS XL
9 - Sega Saturn
10 - Nintendo Gamecube
11 - Nintendo Wii
12 - Nintendo Wii
13 - Nintendo Wii U
14 - Xbox 360 Slim
15 - Sony Playstation 3
16 - Sony Playstation 2 (Não está na foto)

Agora uma foto da visão geral dos consoles, caixas que restaram e alguns jogos:


Ali está o PS2 no canto inferior esquerdo.
Então, alguns itens desse material incluem quatro Joysticks de N64, três de Xbox360, um de PSOne, dois de PS2, um de Gamecube, três Wiimote com Nunchuk, dois Wii Classic Controler, um Gamepad, um Wii Pro Controller, quatro joysticks de Saturn, cartuchos de expansão de memória pra jogar alguns jogos. E por falar em jogos:





Fora os jogos de PS2, Saturn, PSOne que não possuem fotos... estão nos cases de cds. Mas algum dia quanto tiver um tempinho, faço uma listagem completa.

E antes que me perguntem:
1 - Não sou rico. Essa coleção, como qualquer outra, foi montada com bastante dedicação ao longo de vários anos da minha vida. Muitos itens foram presentes na minha infância, sou muito cuidadoso com minhas coisas. Outros foram comprados com o dinheiro do meu trabalho, acho que a maior parte. Até porque já me desfiz de muita coisa pra comprar outras devido a falta de grana. O segredo é que eu deixo de gastar com coisas que acho fúteis pra gastar com algo que eu goste, que vai durar por um bom tempo.
2 - Sim, eu sou um Nerd. Mas como qualquer pessoa normal, trabalho, saio, namoro, viajo... Confesso que meu tempo as vezes é muito curto, mas não largo mão de umas horinhas pro meu passatempo preferido.
3 - Sim, eu gosto de jogar em todos. As vezes me da saudade de um jogo antigo, vou lá ligo e jogo... como se fosse a coisa mais normal do mundo. Claro que não jogo tudo ao mesmo tempo, isso é impossível.
4 - Odeio emprestar jogos. Isso me dói demais no coração, pois sei que nem todo mundo tem o cuidado que eu tenho... quando empresto geralmente é sem a capa original e pra alguém muito chegado.

Logo mais faço um update dos jogos que mais marcaram e uma breve estória da coleção.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

The Legend of Zelda: Skyward Sword



Depois de algum tempo sumido e após cerca de 70 horas de jogo em Demon's Souls, que a propósito, quase não consegui parar de jogar por se tratar de um jogo excelente e extremamente viciante. Só parei porque reencontrei um dos chefes mais FILHAS DAS PUTAS que já existiu na história do video game: MANEATER, lembre esse nome. Já estava zerando o jogo pela segunda vez e ele resolve aparecer 3 vezes mais difícil, ai não teve jeito... tive que "peidar pro lado".

Volto para falar sobre o mais novo game da franquia "The Legend of Zelda", no qual estou jogando atualmente. E a primeira impressão que tive após acabar de jogar um dos jogos de gráficos mais fuderosos do PS3 e iniciar um jogo do Wii: - Que porra de gráfico é esse? é claro que eu já esperava por isso quando comprei o Wii, mas as vezes incomoda saber que vou jogar um novo Zelda com gráficos "marromenos". Mas tudo bem, não vai ser isso que vai tirar a grandeza do jogo.

Antes de mais nada, um breve comentário sobre o Wii: Sempre fui um grande fã da Nintendo e de todos os video games lançado por ela. Porém, dos jogos lançados para o Wii, gostei somente dos jogos produzidos pela própria Nintendo... somente ela consegue aproveitar ao máximo o seu joystick e tornar a forma de jogar uma experiência única. Mas as vezes sinto falta da simplicidade do joystick comum pra certos tipos de jogos.

O jogo vem em uma caixa muito bonita, dourada com detalhes reluzentes, e o melhor: um CD comemorativo de 25 anos da franquia, com uma trilha sonora orquestrada de vários jogos da série. Um verdadeiro presente aos fãs.


Não gosto de comentar muito sobre a história do jogo, deixo essa parte para que o jogador descubra sozinho, mas simplificando, novamente a princesa Zelda some de alguma forma e Link deve resgatá-la, paralelamente temos a história do jogo. Dessa vez Link mora na cidade flutuante de nome Skyloft, localizada acima das nuvens. Ele se prepara para uma espécie de torneio onde será definido o mais novo Guerreiro de Skyloft, e é logo após esse torneio que as cagadas começam. De cara, você terá que se acostumar com os controles bastante inovadores, porém as vezes cansativos e chatos. O fato de usar a precisão do Wiimote + Motion Plus para controlar a espada e acessórios pode ser legal no primeiro momento, mas depois chega a ser um problema... ainda mais se você for um preguiçoso. Mas o que mais me deixa puto é o fato de ter que centralizar o cursor de mira a todo momento, isso é um SACO.


Mas Zelda é Zelda, não tem como ser um jogo ruim. O mundo continua cheio de detalhes e lugares para explorar, side quests divertidas pra quando você quiser dar um tempo da missão principal, equipamentos novos(robô voador...) entre os manjados(bombas, estilingue...), sem falar naquela sensação de voltar a um cenário do início do jogo para abrir uma nova passagem com uma arma nova. O jogo conta com um sistema novo de upgrade de equipamentos: agora você coleta itens ao longo da jornada que servirão para melhorar suas armas. Viaja pelo mapa principal voando sobre um pássaro de estimação.

O som está muito bom, trilha sonora com temas marcantes, as vezes simples mas com melodias bonitas, nada como as grande obras dos Final Fantasys, mas ainda muito bem agradável aos ouvidos.

O jogo apresenta uma dificuldade razoável e divertida, a parte mais difícil fica por conta dos puzzles e certos momentos que você se pergunta: -"E agora? pra onde eu vou?" os inimigos são relativamente fáceis adotando a estratégia certa para matá-los, lembre-se que agora você controla tudo de forma precisa usando o Wiimote, as vezes vai precisar dar uma espadada lateral, vertical... e por ai vai.

Conclusão, o jogo está digno de "Legend of Zelda", apesar das pequenas falhas, achei ele superior ao anterior Twilight Princess, mas ainda faltando alguns detalhes para ser comparado ao Ocarina of Time(excelente).

Nota: 8,9

Obs.: Desculpem pela curta análise, brevemente estarei atualizando com mais informações. Digitei isso em um momento de bastante SONO. COMENTE!!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Por que jogar video game?

Antes de começar outra análise de outro jogo, resolvi escrever um artigo interessante sobre o motivo pelo qual as pessoas jogam video game. Uma análise profunda sobre esta que é uma das formas de entretenimento mais legais na minha opinião.

Certa vez, em meu local de trabalho, tive uma ligeira discussão a respeito desse assunto. Eu estava conversando sobre um certo jogo com um colega enquanto outro, mais afastado, escutava a conversa. Este último de repente falou: "Eu não sei qual é a graça que vocês veem em video game, pra mim isso é coisa de quem não tem o que fazer, uma total perda de tempo". Confesso que fiquei bastante, digamos assim, PUTO com tal argumento. Depois de um leve "balançar de cabeça de desaprovação", achei melhor nem discutir.

Depois fiquei pensando, por que eu gosto tanto de video game? comecei a jogar talvez com 3 anos de idade, na década de 80 ainda... tempos áureos de Atari, Nintendo e Master System. Nesta época, os jogos eram simples, com o único objetivo de entreter o jogador. Aquilo pra uma criança é um sonho, ainda não vi nenhuma que não ficasse encantada com bonequinhos virtuais pulando por cima de animais, carrinhos disputando corrida, e por ai vai. Teria sido monótono se eu crescesse e os jogos ainda fossem somente desse tipo, com enredo simples, desafio simples e músicas repetitivas, acho que no início da minha adolescência já teria deixado esse passatempo e talvez me dedicado totalmente a vadiagem... Porém, os jogos evoluiram de tal forma que passaram de um simples passatempo para verdadeiras obras de arte, onde equipes inteiras dedicam meses desenvolvendo títulos cada vez mais profundos, tanto é que hoje em dia a indústria de video games já ultrapassou a de cinema na questão lucrativa. Os investimentos são cada vez maiores: Atores dublando vozes, orquestras gravando a trilha sonora, estudo de assuntos diversos de modo que possam aprofundar-se na história, artes visuais de artistas famosos e etc...

Então quando eu começo a jogar um jogo novo, é como se eu estivesse assistindo a um filme, só que eu controlo o protagonista. E ao mesmo tempo que me divirto, eu aprendo, desenvolvo meu raciocínio, escuto boa música e procuro terminar o jogo como se aquilo fosse um desafio. Certos assuntos eu acho que aprendi mais nos video games do que em livros, a Segunda Guerra Mundial foi um deles. E muito dos desafios impostos no jogos nos fazem pensar, raciocinar, calcular, ou seja, buscar outros meios pra resolver aquele problema. Sem falar que me ajudou muito a aprender a lingua inglesa, seja ouvindo as pronúncias corretas, aprendendo um novo vocabulário ou exercitanto de modo geral. E tudo isso no conforto da minha casa. Isso sem dúvida é muito melhor do que ficar o dia inteiro vendo besteira na internet, dormindo ou simplesmente coçando o saco.

Tenho muitas lembranças da minha vida que relaciono com cada jogo que já joguei. É como escutar uma música e se lembrar dos seus 15 anos, por exemplo. Isso é legal. Fora as músicas que nos transmitem emoções, estórias envolventes, personagens que parecem ter personalidade
própria. É muito mais do que um simples "joguinho".

Claro que tudo em excesso faz mal, não recomendo a pessoa ficar o dia inteiro jogando e esquecer da família, amigos, trabalho, escola... ou seja, a vida social e suas responsabilidades. Em um momento isso ainda pode afetar a sua saúde se exagerar na dose. Então jogue com moderação. E esse papo de que os gamers são pessoas que não tem o que fazer, que não tem amigos, namorada(o) é uma das maiores mentiras já inventadas, sou a prova viva de que isso não é verdade, e conheço muita gente que sempre curtiu e são pessoas inteligentes e realizadas hoje em dia. Bom, é por isso que eu jogo video game, um passatempo saudável e prazeiroso.

Fiquem a vontade para fazer qualquer comentário abaixo.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Demon's Souls

Iniciarei este blog com a análise do jogo que estou jogando no momento: Demon's Souls. Eu sei, ele é de 2009, já tem um tempinho, tem até um sucessor(Dark Souls), mas mesmo assim ainda é um excelente jogo, e na minha opinião, é um dos melhores RPGs da geração atual.

Confesso que andava meio desmotivado com os últimos RPGs lançados, inclusive a série Final Fantasy estava deixando muito a desejar se compararmos aos lançamentos anteriores. Com exceção de Dragon Age: Origins e Dragon Age II, os resto foi tudo desmotivante.

Enfim, pra início de conversa, Demon's Souls possui uma dificuldade "enrrabadora", definitivamente não é um jogo para os fracos, ele é destinado a jogadores hardcore que gostam de desafios verdadeiros, como os que a gente encontrava nos jogos de Nintendinho e SNES. Você vai precisar de muita paciência, estratégia e persistência pra avançar no jogo, caso não tenha essas características, vá jogar PAC-MAN! Essa dificuldade quaaaaaase fez eu desistir de jogar. Na verdade, comecei jogando ele errado... escolhi uma classe de personagem fuleira, ia jogando "na marra", sem tentar entender nada. Levei uns tocos e fiquei sem jogar por um tempo. Depois resolvi iniciar do zero com outro personagem, e aos poucos fui vendo o quanto o jogo é divertido, quanto mais você joga, mais fica ansioso pra descobrir novos levels, bolar estratégias para matar seus inimigos e evoluir seu personagem.

O jogo tem um esquema único, você basicamente evolui coletando almas dos inimigos que você mata, estas almas são usadas para comprar atributos para o seu personagem a partir de um certo ponto do jogo. Essas mesmas almas podem ser usadas para comprar itens, equipamentos, magias e milagres(certo tipo de magia). Se você morrer em algum momento no jogo, seu personagem assume a forma de Alma(Soul Form), fica com o HP reduzido pela metade e perde automaticamente todas as almas que havia coletado. Você pode tentar voltar ao local de sua morte e coletar as almas perdidas, mas se morrer no caminho, diga adeus as preciosas almas, e pode ter certeza que seus inimigos estarão lá novamente. Você vai morrer MUITO em cada uma das fases, e MUITO em cada chefe... e vai aprender a se habituar com isso. A dificuldade é extrema, mas a cada morte, vem a necessidade de ultrapassar aquele ponto novamente e não exatamente a frustração de começar tudo de novo(talvez somente frustrado pelas almas perdidas).

O modo online deste jogo é bastante peculiar, os jogadores podem deixar mensagens gravadas no chão para que outros jogadores possam ler e identificar perigos em certos pontos. Em um determinado momento do jogo, você pode adquirir pedras especiais que permitem invadir o mundo de outro jogador para ajudá-lo diretamente ou matá-lo para roubar suas almas e reviver seu personagem.

Os gráficos e cenários são expetaculares, nada demais no som, talvez seja pra manter o clima de suspense que o jogo apresenta a todo momento. Se você acha que Resident Evil e Silent Hill dão medo, experimente se aventurar neste jogo, ele o mantém apreensivo 100% do tempo. Talvez seja porque a qualquer momento pode aparecer um inimigo que te mate com apenas um golpe.

Demon's Souls é um grande jogo, fatores negativos? poucos... talvez o que mais possa deixá-lo puto seria o modo de como a mira trava nos inimigos, as vezes é meio defeituosa e não trava no inimigo desejado, o fato do jogo não ter "pause" também pode ser chato, mas creio que seja proposital para não tirar o clima de tensão. E pra finalizar, vou fechar com uma frase que li em outro blog: "Você será respeitado ao terminar esse jogo"

Nota final: 9.5 de 10.

Diversão garantida.